Noites de insônia,
Que retém meu corpo e minha voz,
Olhares, desejos, desespero,
Um casulo que desperta para os únicos perfumes que eu espero,
No fundo dos meus sonhos,
Em suas puras promessas,
Sem ver a armadilha que dança na nossa superfície,
Borboleta,
Com asas de vidro,
Prisioneiro na cadeia de seus segredos,
Borboleta,
Que anseia por um pouco de luz,
Para espalhar suas cores ao fogo de seus desejos.
Tão macio, simples e puro.
Eu perdi minhas palavras,
E todo meu amor ,
Onipresente ilimitadamente,
Um tipo de amor que não se pode imaginar,
Tudo parece tão lindo,
Do alto dos nossos ombros,
Ao me imaginar as vezes, suave e cristalino,
Bebendo o mel de seus doces beijos,
é como a sensação de liberdade absoluta,
ao abrir minhas asas e deixar o chão.
