Quando morta a sepultura:
Odiei imaginar
A cova fria e escura,
Ah! deixe - me cobri – la,
Suas mãos estão tão frias,
Pele pálida e olhos fechados,
Talvez uma maquiagem colorida para um visual alegre,
mas ela não usava maquiagem ...
mas ela não usava maquiagem ...
Talvez as cores não sejam as preferidas, e as flores ...
Ela nunca gostou de lírios, papoulas e margaridas,
Em meio de luz, em pleno dia
O meu ultimo abraço eu queria assim senti-lo
Num largo descampado,
Tendo em cima um esplendor do vasto céu tranquílo
E a primavera ao lado,
Amenizando a visão obscura da morte,
Aquecendo em grassóis minha doce mãe.
Dedicado a Benedita Elias dos Santos
20/01/1944 a 04/03/2012
20/01/1944 a 04/03/2012
Que Deus a tenha na palma de suas mãos.