Dá - me o mais puro mel,
Lança – me no esquecimento e no abismo mais profundo do universo,
Mas não toque na minha liberdade.
Bata em minha face com violência e desprezo,
Beba até a última gota do meu sangue,
Mas não toque na minha liberdade.
Arranque de mim todas as alegrias,
Aniquile a pequinez da minha felicidade,
Mas não toque na minha liberdade.
...me deixe...
Para que eu possa alçar vôos rumo ao horizonte,
Como um ser encantado,
Voando além do alcance dos olhos além da imaginação.
E ensinando a todos a serem livres.
Pois se tentarem prender - me com grilhões ou lançar - me ao cárcere,
Eu prefiro que matem o meu corpo,
Pois só assim poderei ir a glória, para que Deus me devolva
A minha liberdade.