I gotta be myself ...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A ascensão da lua nova


O meu dia fora carregado apenas de perfeição, para onde caminhava,
tudo me sorria, um minuto exacerbado, não me atingia.
Os beijos e abraços, soberba magia, demoras e atrasos, isto não existia,
a fera estava amansada, nada mais, muitas alegrias.
Os desejos, os sentidos, mera esperança em vão, a noite se aproximava,
o tempo não parava e o minuto corria no badalar das horas mortas.
O sol disse ``até logo``, deixando a paz para o próximo dia,
todo sonho se tornou incerto, aguardava pela covardia.
Os fantasmas me apunhalavam, a sede de vingança, me consumia,
queria uma noite silenciosa, meu pecado enfim, não permitia.

Existe uma fúria percorrendo minhas veias, em algum lugar ela se libertará,Esguincharei sangue por meus poros e ela se alastrará.

Tão triste é a solidão que vem em seguida para mostrar que vale a pena?

Que poder é esse do rancor, do ódio, da insensatez onde todo o drama pode ser real?

Essa dor me corrói, e às vezes acho que não poderei aguentar

Mas quando menos imagino, me supero

E é por isso que guardo em mim tanta fúria

Algo contido quando liberado pode alastrar e destruir

Só espero que nesse dia minha razão contrarie os meus instintos

E num momento despertarei do pesadelo

Sinto-me sujo, imundo, corrompido,

Auto - controle suplico que se apresente, aqui jaz o guerreiro

Que ti invoca, que chora, que implora

 antes do êxtase do meu apocalipse.                

Luciana

Menina tímida com linda cor de jambo,
Posso dizer que te amo,
Distância que existe enorme,
De Idade e sobrenome,
Maravilhoso abrir meus olhos e vê-la,
Cativo orgulho intrínseco por tê-la,
Amizade? Quantos anos...
Se salva o passado recente,
Quando via você em mérito crescente,
Sempre acreditei na tua essência,
Por toda sua tímidez em transparência,
Caríssima, siga sempre como você é,
Não se deixe subjugar por qualquer pessoa, 
Por quaisquer papeis.