I gotta be myself ...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Tributo a uma canção


A canção caiu em minhas mãos
E eu escutei o inicio silencioso,
Como as noites de solidão,

Então no ritmo  musical , eu busquei as lembranças que suspiravam saudades,

Letra de luz e voz em resplandência divina,
O sentimento soava triste,
Os contraltos, graves e agudos, estrondavam na beleza,
Os instrumentos derramavam lágrimas,
E eu viajando em alívios imersos no infinito.

E na canção o meu coração encontrava a paz,

E lá estava a canção sem rimas,
Atormentada pelo tempo,
Aliviando a minha dor,
Exalando o seu perfume de vida,
Que morria em minha alma,

E a minha alma renascia em sua essência.


Desejos

Para quê servem minhas mãos, se existe um corpo que elas não podem tocar?
Para quê servem meus lábios, se existem lábios que os meus não podem beijar?
Para quê servem as palavras se as vezes elas me faltam?
E por quê usufruir das poesias,
se os meus olhos podem expressar melhor do que minha boca?
Mais o que posso fazer , se não consigo controlar o meu coração,
Se não consigo parar de pensar em você?
Eu luto para ser forte, buscando dentro de mim respostas que nunca são encontradas,
E o que sobra dessas vontades sem fim, é a explosão dos meus desejos,
E no silêncio do meu quarto exalta-me as fantasias,
Pela ânsia do seu toque, pelo prazer do seu corpo junto ao meu,
E quando eu sinto sua presença nos momentos de alegrias que passamos juntos de
Nossos amigos, Graças a Deus eu consigo conter o meu ímpeto.
Disfarço com piadas sem sentidos o meu olhar e o sentimento que nunca mostrei.
Então a minha boca se cala no silêncio do coração.
E tudo o que me resta, é o cansaço dos meus olhos, as estradas solitárias do meu
Corpo, o frio das minhas mãos, e o deserto dos meus lábios.
E por isso, eu lhe entrego, todo meu respeito, a solidão das minhas fantasias e a
Excitação dos meus desejos intermináveis...